quarta-feira, 27 de abril de 2011

Capítulo 6 – Mudanças no Feudalismo (pg. 93)

Dia 12 de abril
A expansão das áreas de cultivo e as inovações técnicas contribuíram para um aumento significativo da produção de alimentos.
Inovações técnicas:
Ø  Charrua
Ø  Rotação trienal (introdução do sistema de cultura em três partes)
Ø  Utilização do cavalo para puxar o arado
Ø  Aprimoramento e a difusão dos moinhos acionados pela força do vento ou da água contribuíram para aumentar a velocidade e a qualidade da moagem do trigo
Com o aumento de alimentos, não havia mais necessidades de trabalhar na agricultura. Por causa disso muitos camponeses deixaram o campo em busca de outro meio de vida: alguns se tornaram mercadores ambulantes; outros foram trabalhar como artesões…
Rotas terrestres: Ligavam as cidades de onde eram transportadas as mercadorias
Feiras: Encontro dos mercadores de todos os locais da Europa. As feiras costumavam durar de 15 a 60 diase aconteciam uma vez por ano. Com o aumento do artesanato e do comércio, as cidades cresceram e outras surgiram.
Artesãos: Só podiam trabalhar se pertencesse a uma corporação, isto é, uma associação de profissionais do mesmo ramo de atividade. Cada corporação controlava o preço, a qualidade e a quantidade do que ia ser produzido e estabelecia as regras para o ingresso na profissão.
Comerciantes: Ligas, tendo como a mais rica: LIGA HANSEÁTICA.
Carta de Franquia: Documento pelo qual eles próprios passavam a administrar a cidade.
A força da igreja se devia, sobretudo, a sua organização e riqueza.
A igreja era a maior proprietária de terras do ocidente europeu, tornando-a poderosa.
Regras de São Bento: Os monges deviam fazer votos de pobreza pessoal, obediência e castidade (abstenção de relação sexual)
Os turcos de religião muçulmana conquistaram Jerusalém e proibiram os cristãos de visitar o túmulo de Jesus, reagindo a isso o Papa Urbano II convocou os cristãos para uma guerra contra os “infiéis”, a fim de reconquistar a terra santa. Iniciaram-se assim as Cruzadas: expedições militares que partiram da Europa a fim de combater os muçulmanos no oriente. Os participantes dessas expedições consideravam-se “marcados pela cruz”.
Os principais motivos que promoveram as cruzadas foram:
Ø  A esperança de obter a salvação eterna, pois a Igreja prometia aos participantes o perdão dos pecados.
Ø  O desejo de melhorar de vida
Ø  Os nobres esperavam obter terras e outras riquezas orientais
Ø  Os mercadores ambicionavam aumentar o comércio com o Oriente.
O objetivo das cruzadas não foi atingido, mas, em compensação, provocaram uma série de importantes mudanças socioeconômicas na Europa:
1.      Aumento do comércio entre o Ocidente e o Oriente.
2.      Ampliaram sua participação no rico comércio de especiarias e artigos de luxo pelo Mediterrâneo.
3.      Enfraquecimento da nobreza guerreira.
Com a intensificação do comércio de longa e curta distância, os comerciantes europeus e suas cidades prosperaram. Já a nobreza guerreira, até então o grupo mais poderoso na Europa feudal, perdeu a força que tinha.
Entre 1315 e 1317, uma crise matou milhares de europeus. Essa crise era chamada de a “grande peste negra”. A peste era provocada por uma bactéria transmitida por pulgas que picavam os ratos e, depois, os seres humanos.
Dia 26 de abril
Capítulo 7 – Fortalecimento do poder dos reis
O revigoramento do comércio e das cidades contribui para que um novo grupo social surgisse: a burguesia (composta principalmente por comerciantes). Contudo, a existência de vários senhores feudais, diferentes moedas e impostos encareciam as mercadorias e atrapalhava os burgueses.
Dispostos a mudar essa situação, os burgueses aproximaram-se do rei em busca de proteção e favores; alguns reis, interessados no dinheiro da burguesia, passaram a fazer leis favoráveis a ela.
 A nobreza, empobrecida com o fracasso das Cruzadas, também se aproximou do rei para pedir ajuda militar, a fim de reprimir as revoltas camponesas; os camponeses, por sua vez, recorriam ao rei esperando que ele os defendesse contra o abuso dos senhores feudais.
Fortalecido, o rei pôde criar impostos, estabelecer uma moeda única para todo o território e usar o dinheiro das doações e dos impostos para criar um exército profissional assalariado. Aos poucos o rei foi impondo autoridade a todos os habitantes do reino.
Tanto a monarquia portuguesa como a espanhola se formaram durante as lutas dos cristãos para expulsar os árabes muçulmanos da Península Ibérica. Essas lutas são chamadas de Reconquista, pois o objetivo dos cristãos era reconquistar as terras perdidas para os árabes.
Portugal e Espanha formaram países após a expulsão dos árabes de suas terras.
Monarquia Inglesa: Deu-se com as conquistas de Guilherme I. Com a imposição da carta magna o rei passou a guerrear com a ajuda do parlamento
Monarquia Francesa: surgiu com as conquistas de Filipe Augusto que usou tanto da guerra como da diplomacia.
O absolutismo foi o período em que o rei concentrou em suas mãos todos os poderes.
Os teóricos do absolutismo são filósofos ou políticos que vão justificar o poder absoluto dos reis. Tem-se como exemplo:
·         Thomas Hobbes:
Livro: o leviatã.
Teoria: O rei recebeu de todos os seus súditos o poder de tomar todas as decisões.
·         Jacques Bossuet:
Livro: Política inspirada na sagrada escritura
Teoria: O rei era o governante porque Deus permitia
Mercantilismo era o conjunto de ideias e práticas econômicas para organizar o comércio.
Metalismo: Busca por metais preciosos
Balança comercial favorável: Exportar mais e importar menos
Protecionismo: Política de proteção aos produtos internos
Monopolismo: Prática em que uma colônia deveria ser exclusiva de uma metrópole.

4 comentários:

  1. Estudei para a minha prova lendo aqui e no meu livro de história:história,sociedade e cidadania.
    gostei muito foi um resumão do meu livro.muito bom mesmo.

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  2. muito boom,meu livro História,Sociedade e cidadania 7 ano é igual né adoreeei,muuito obrigada !!

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