segunda-feira, 18 de abril de 2011

Ciências - Unidade 3 – Cap. 02

Dia 14 de abril (pg. 76 a 81)
Os protoctistas são divididos em dois grupos:
Protozoários - organismos unicelulares, heterótrofos (que não produzem seu próprio alimento). Que se classificam:
Sarcodíneos: Possuem expansões do citoplasma da célula chamadas de pseudópodes. É com elas que os rizópodes se movimentam e capturam o alimento. Ex: Ameba
Flagelados: Se locomovem por meio de flagelos (filamentos longos) e, geralmente, em pequeno número. Ex: Trypanosoma cruzi.
Ciliados: Se locomovem por cílios (filamentos curtos e numerosos). A maioria dos ciliados possui vida livre e não é parasita. Ex: Paramécio
Esporozoários: Não apresenta estrutura de locomoção. Os representantes desse grupo são todos parasitas, podendo viver na célula do hospedeiro ou em líquidos e cavidades do corpo. Ex: Plasmidium
Algumas doenças causadas pelos protozoários:
Doença de Chagas:
Agente causador: Protozoário flagelado, Trypanosama Cruzi
Transmissão: Picada do inseto barbeiro.
Sintomas: mal-estar e febre. 10 a 20 anos depois surgem lesões no coração e no tubo digestório.
Prevenção: Melhorar a condição de moradia que vive na zona rural.
Malária:
Agente causador: Protozoário do gênero Plasmodium
Transmissão: Picada do mosquito Anopheles (fêmea)
Sintomas: Febre alta acompanhada de tremores e calafrios.
Prevenção: Combate ao mosquito transmissor da doença.
Toxoplasmose:
Agente causador: Protozoário Toxoplasma Gondii
Transmissão: Ingestão de carne crua ou malcozida.
Sintomas: Febre prolongada e inchaço nos gânglios linfáticos
Prevenção: Evitar ingestão de carne crua ou malcozida, lavar bem frutas e verduras antes de consumi-las e evitar o contato com as fezes de animais, principalmente de gatos.
Amebíase:
Agente causador: Protozoário sarcodíneo denominado Entamoeba histolytica.
Transmissão: Contágio direto com alimentos contaminados.
Sintomas: Dores abdominais, intensa diarréia, fezes com muco sanguinolento e anemia.
Prevenção: higiene com as mãos, os alimentos e a água, além do saneamento básico.
Giardíase:
Agente causador: Protozoário flagelado Giardia lamblia.
Transmissão: contato direto com alimentos e água contaminados
Sintomas: lesões na parede intestinal, dor abdominal, náuseas e diarréia
Prevenção: educação sanitária e saneamento básico
Tricomoníase:
Agente causador: Protozoário flagelado Trichomonas vaginalis.
Transmissão: Durante as relações sexuais.
Sintomas: prurido (coceira), leucorreia (corrimento), vaginite e uretrite.
Prevenção: higiene pessoal, uso de preservativo e tratamento das pessoas afetadas.
Úlcera de Bauru:
Agente causador: Flagelado Leishmania braziliensis.
Transmissão: Picada do mosquito hematófago (fêmea).
Sintomas: lesões.
Prevenção: Combate aos mosquitos vetores.

As algas são organismos autótrofos e fotossintetizantes, ou seja, produzem seu próprio alimento. As algas podem ser consideradas os verdadeiros “pulmões” do mundo, pois durante a fotossíntese, ocorre a liberação de oxigênio e a produção de matéria orgânica.
A maioria das algas vive em ambiente aquático, como água doce, salobra ou salgada. Algumas são unicelulares, microscópicas e formam o fitoplâncton na superfície de oceanos, de rios e de lagos. Existem também as pluricelulares, macroscópicas. Aqui estão alguns exemplos de algas:
·         Crisófitas: Grandes produtoras de oxigênio atmosférico. São unicelulares com pigmentos marrons e amarelos que dão a elas uma tonalidade dourada. As principais representantes desse grupo são as diatomáceas, as quais apresentam carapaça de sílica de diversas formas e são muito abundantes no fitoplâncton de todos os oceanos.

·         Pirrófitas: São predominantemente marinhas. Essas algas apresentam flagelos utilizados na locomoção. Os principais representantes desse grupo são os dinoflagelados. Eles possuem uma carapaça de celulose e dois flagelos que fazem seu corpo girar em torno de si mesmo. Certos dinoflagelados são responsáveis pelos fenômenos da bioluminescência do mar e da maré vermelha.
·         Euglenófitas: São algas unicelulares, predominantemente de água doce, a maioria possui cor esverdeada e utiliza um flagelo na locomoção. Possuem clorofila e fazem a fotossíntese. Na ausência de luz, obtêm seu alimento do ambiente onde vivem.
·         Rodófitas: Conhecidas como algas vermelhas, a maioria delas vivem em águas rasas de oceanos quentes e são pluricelulares; porém algumas são unicelulares. Elas possuem um reforço de calcário em suas células, o que lhes proporcionas resistência ao embate das ondas. Além da clorofila, essas algas possuem outros pigmentos que lhes conferem diferentes cores. É de algumas espécies de rodófitas que se extrai o ágar-ágar (substância gelatinosa muito utilizada em laboratórios como meio de cultura para bactérias, e para a fabricação de gelatinas, doces e cosméticos nas indústrias. 
·         Feófitas: Também denominadas algas marrons e conhecidas como algas pardas, são macroscópicas e vivem predominantemente em águas frias dos oceanos. Um pigmento marrom chamado fucoxantina é que da essa coloração as feófitas. Algumas espécies são flutuantes, como os sargaços. Algumas espécies de feófitas são utilizadas na culinária japonesa. 
·         Clorófitas: Algas verdes encontradas no mar e em água doce. Elas são semelhantes a folhas de alface, por isso são chamados popularmente de alfaces-do-mar. 

Capítulo 1 – Unidade 4 – Os fungos
Os fungos são seres eucarióticos, heterótrofos e uni ou pluricelulares. Eles estão em quase todos os ambientes, uma vez que se desenvolvem em qualquer local, principalmente onde há muita umidade, pouca luz e abundância de matéria orgânica morta, animal ou vegetal.
O corpo dos fungos pluricelulares é formado por um conjunto de filamentos tubulares e microscópicos chamados hifas. O aglomerado de hifas constitui uma massa denominada micélio. As hifas liberam uma substância no substrato onde estão e fazem uma espécie de digestão, cujos produtos são aproveitados pelo próprio fungo como alimento.
Muitos fungos se reproduzem assexuadamente por meio de esporos, que são unidades localizadas em estruturas denominadas esporângios. No momento em que os esporângios se rompem, liberam os esporos no ambiente. Esses esporos podem ser espalhados pelo vento e, se caírem em lugares com condições favoráveis, se desenvolvem e formam novas hifas e novos micélio.

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